Hino do RS não poderá ser alterado; para eventual mudança, só com referendo

Nas últimas semanas, o Hino do Rio Grande do Sul vem sendo pauta nos principais órgãos públicos sobre um trecho que faz referência a um possível termo racista.

A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, na última terça-feira (11), por 38 votos a 13, uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que blinda os símbolos estaduais de eventuais mudanças, como o hino, o brasão e a bandeira.

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Acontece que um trecho “povo que não tem virtude, acaba por ser escravo” a bancada negra considera o trecho racista e se colocou contrária à PEC porque, ao exigir número maior de votos para mudanças nos símbolos do Estado, ela dificultava alterações como as que eles julgam necessárias na estrofe em questão.  

Proposta pelo deputado Rodrigo Lorenzoni (PL) e outros 19 parlamentares, a PEC visa impedir que se coloque em discussão as alterações dos trechos do hino.

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Em oposição, a deputada Luciana Genro (PSOL) argumentou que há um “racismo intríseco” na estrofe do hino do estado. “Nós ocupamos um lugar de privilégio em uma sociedade onde as pessoas negras são as que detêm os menores salários, detêm as menores oportunidades, trabalham nos serviços mais duros e vivenciaram, ao longo da história desse país, a crueldade e o crime da escravidão”, pontuou.

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