Interessados em aderir ao projeto Famílias Acolhedoras devem procurar a Moradia Transitória

O projeto das Famílias Acolhedoras, que funciona como lar temporário, tem como objetivo oferecer proteção e carinho a crianças e adolescentes, que, por decisão judicial, foram afastados de suas famílias de origem.

São famílias que, previamente selecionadas e habilitadas, acolhem em suas próprias casas estas crianças e adolescentes até que retornem às suas famílias de origem, ou caso esse retorno não seja possível, até que sejam encaminhadas à adoção.

Diferentemente da adoção, é uma medida temporária, um lar transitório, onde essas crianças e adolescentes passam o menor tempo possível com as famílias acolhedoras.

As famílias recebem o valor de 1 salário mínimo mensal por acolhido. Em casos de algum problema de saúde mental ou deficiência física, esse valor sobe para 1,5 salário mínimo. Invariavelmente, o acolhimento abrange um grupo de irmãos, os quais são acolhidos com a mesma família acolhedora.

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Em Alegrete, o projeto é um acolhimento institucional do município e está sob coordenação da profissional psicóloga Thaís Campos da Cunha Severo. Ela explica que os interessados em aderir ao projeto devem comparecer na Moradia Transitória para fazer a inscrição entrevista. Após essa essa etapa, o interessado recebe uma visita da equipe, que irá solicitar alguns documentos.

A psicóloga conta que é feito uma capacitação junto ao judiciário com a família e em seguida obedecido os trâmites ocorre a habilitação. Esse serviço tem atendimento no turno da manhã diretamente na Moradia Transitória, que está localizada na rua Barão do Cerro Largo, 1115.
“Quando houver acolhidos com o perfil compatível que a família descreveu na entrevista, nós entramos em contato”, resume Thaís.

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Crianças e Adolescentes de zero a 17 anos que tiveram seus direitos ameaçados ou violados e receberam medida de proteção através do Juizado da Infância e Juventude, podem ser acolhidos. “Todos os esforços serão empreendidos para superar as dificuldades que culminaram no afastamento. Na impossibilidade deste retorno, serão inseridas em família substituta”, explica.

Aos interessados em participar do projeto, é necessário atender alguns critérios para as famílias que desejam se inserir no programa. Disponibilidade afetiva; ser maior de idade; estar em boas condições de saúde física e mental; não possuir antecedentes criminais; concordância de todos os membros da família; possuir uma convivência familiar estável e livre de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes e não estar inserido no Cadastro Nacional da Adoção-CNA.

No final de dezembro, foi realizada uma confraternização do Serviço de Família Acolhedora na instituição Moradia Transitória. Esse encontro foi idealizado e consumado em conjunto com o juiz da infância Dr. Felipe Bambirra e o Promotor da infância Dr. Gabriel Munhoz Capelani.

O encontro de 2023, reuniu os acolhidos, as famílias acolhedoras, a equipe do serviço de família acolhedora e da Moradia Transitória, além da Secretária de Promoção e Desenvolvimento Social.

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