É o caso da história da alegretense Lucielen Soares Hoffmann, que passou por complicações na gravidez e depois foram mais 46 dias de espera até que Lorenzo Hoffmann do Prado tivesse alta e ir para casa, onde também teve o contato com o pai Edimar Eggres do Prado e os irmãos Adrian e Mariane. A mãe destaca que a ajuda dos profissionais de saúde fizeram toda a diferença. Ela cita que é difícil expressar em palavras o reconhecimento que tem por todos que durante todo o período foram dedicados e cuidadosos com ela e o Lorenzo.
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Lucielen inicia a narrativa dizendo que lembra da luta para conseguir um diagnóstico preciso quando estava grávida de 29 semanas. As dores eram intensas e ninguém parecia entender o que estava acontecendo, ela procurava atendimento recebia buscopan e por um período amenizava, mas logo tudo parecia ainda mais complexo, até que em um dos atendimentos ela teve a avaliação da médica Dra. Nilva, que imediatamente a internou e solicitou exames para descobrir o que estava acontecendo. “Graças a ela, descobri que estava com várias pedras na visícula e uma delas tinha causado uma infecção”- citou.
Na sequência a gestante à época, foi atendida pela Dra Lívia, muito atenciosa chamou um médico clínico para examiná-la e ver se era preciso realizar uma cirurgia. Depois do atendimento, a informação seria de que não era preciso fazer nenhum procedimento e iria tratá-la com antibióticos e segurar a gestação até às 37 semanas. Mas o que ela não sabia, conforme relato, é que cada dia era um médico diferente e foram passando os dias sem o tratamento que iria realizar e as dores aumentavam.
Durante os dias em que ficou internada, conheceu muitos médicos, mas um deles em particular ficou gravado em sua memória. “Ele me disse que não sabia se eu e meu filho aguentaríamos, mas que estava ali para dar prioridade a mim. Foi um momento apavorante, mas eu me apeguei à minha fé e pedi a Deus que salvasse a mim e meu filho”- a informação seria devido a infecção ter aumentado – cita a mãe.
Neste momento, ela conseguiu forças e foi até a capela da Santa Casa e pediu para Deus que a salvasse, assim como, o filho. Que tudo aquilo passasse pois já estava no seu limite, mas que suportaria até onde o Deus achasse necessário.
“Estava tão difícil, eu ia dormir e de repente acordava chorando de dor, meu corpo estava todo roxo, todos dias eu tirava sangue, não foi fácil. Foram dias difíceis, com dores intensas e concentradas do que poderia acontecer. Mas como uma luz, a Dra. Lívia retornou e ficou apavorada por não ter iniciado com os antibióticos e cuidou de mim com muito carinho e atenção. Graças a ela, começaram o tratamento e as dores diminuíram. Quando pensei que tudo estava resolvido, descobri que estava com pouquíssimo líquido e precisaria fazer uma cesárea de emergência”- citou.
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Foi mais um momento de muita angústia, mas graças aos cuidados da Dra. Lívia, descreve a mãe, o filho nasceu com saúde e foi encaminhado para uma UTI neonatal. Ela recorda que inicialmente, não havia leitos disponíveis na UTI, mas que a Dra. Lívia lutou incansavelmente e conseguiu uma vaga, graças a Dra Marilene Campagnollo. Ele nasceu dia 15 de fevereiro com 1.580 kg e 40cm e só deu alta 46 dias depois.
Mas depois de ir para a UTI, Lorenzo passou por várias etapas, teve infecção, bactéria e não conseguia sair do CPAP. Ganhou e perdeu peso, passou de um quadro grave para a tão esperada alta. “Me doía ver ele assim, mas os dias mais difíceis foi ver ele com o acesso na cabeça onde era cabeludo, tiveram que rapar a cabeça dele e pior ainda ver com o acesso no pescoço e o rosto todo inchado. Difícil não falar do Lorenzo sem me emocionar, ele é um guerreiro”- comenta.
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“Hoje, meu filho está crescendo saudável e forte, e eu sou eternamente grata a todos os profissionais de saúde que permaneceram ao meu lado durante essa jornada difícil. Agradecimento que sinto por eles é imensurável, e sempre carregarei em meu coração a lembrança de como foram essenciais em minha vida.
A gratidão da mãe se estende não apenas aos profissionais de saúde que cuidaram dela e de seu filho, mas também a Deus, que a ajudou a superar todos os obstáculos. Lucielen sabe que sem a ajuda de todos, a história poderia ter tido um final diferente. Ela se sente abençoada por ter passado por essa experiência e agradece a todos os dias por sua família estar unida e saudável.
“O motivo de estar contando tudo isso é para que as pessoas que passam por algum problema saibam que o importante é jamais desistir, manter a fé, pois nem todo sofrimento é pra sempre. Tudo passa” – encerra.
Príncipe lindo ! Saúde pra vc ❤️