Motoristas de aplicativo: uma carona de ajuda mútua

Para ser motorista de aplicativo é necessário ter simpatia, conhecimento de rota e um carro arrumado.

Pessoas insatisfeitas com o transporte público, com seus preços altos e a baixa qualidade dos ônibus, ambientes lotados e de difícil locomoção, não ter assento e passar o trajeto todo em pé, a insegurança que muitas mulheres sofrem neste ambiente. Essas e outras questões fizeram com que os aplicativos de mobilidade urbana ganhassem notória expansão, com isso, o transporte público teve uma queda no número de passageiros. Muitos motoristas deixaram seus trabalhos formais para serem trabalhadores autônomos, vislumbrando a flexibilização dos turnos e tempo de trabalho. O projeto de Lei n.2061/2021 está em tramitação na Câmara dos Deputados e tem o objetivo de regulamentar a profissão Motorista Autônomo por Aplicativos, porém ainda foi aprovada.

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O Portal Alegrete Tudo conversou com Gabriel Santos Alves, de 24 anos, ele é estudante do curso de Enfermagem, da Unopar, e trabalha como motorista de aplicativo, sua função é transportar pessoas e bagagens. A inspiração para trabalhar no ramo veio de seu pai, que foi taxista por muito tempo, além do mais, Alves sempre gostou de carros, então, trabalhar desta maneira fez com que ele estivesse ligado a uma paixão. Quando questionado sobre o que mais o encoraja na profissão, ele diz que é ser autônomo e dono do próprio negócio, por essa razão, ele indica o trabalho com carros por aplicativo para quem quer ter um complemento na renda e, por que não, viver disso em total liberdade sobre seus horários.

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Um dos pontos negativos apontados por Gabriel em seu ofício é a falta de empatia de alguns clientes e motoristas no trânsito e o zelo por sua ferramenta de trabalho, pois o carro é do condutor, às vezes pode ser emprestado ou até mesmo alugado. O PAT perguntou sobre um momento difícil em sua profissão, ele declara que a pandemia de covid-19 mexeu com as emoções das pessoas e modificou as vidas de todos. Alves também teve de se adaptar e trabalhou na linha de frente auxiliando pessoas que estavam muito debilitadas para ir ao hospital. Uma das lições que a pandemia transmitiu é a de somos humanos e sempre precisaremos uns dos outros, assim, ser cordial com quem está trabalhando é essencial para o mundo.

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