No dia de Finados, Padre Pedro ensina como lidar com a morte aos olhos da Fé

É uma data que, com certeza, tem significados variados de acordo com cada pessoa. Para alguns é dia de agradecer pelos momentos vividos com as pessoas que partiram, para outros é momento de chorarem a dor da partida e o sentimento de saudade

Padre Pedro Navarro
Padre Pedro Navarro

O padre Pedro Navarro, pároco da Igreja Matriz fez algumas considerações sobre o Dia de Finados.

Diz o religioso que é um dia de relembrarmos, de forma mais intensa, a memória das pessoas que marcaram nossas vidas. Muito mais que um feriado, registrado no calendário civil, essa é uma data que, com certeza, tem significados variados de acordo com cada pessoa. Para alguns é dia de agradecer pelos momentos vividos com as pessoas que partiram, para outros ainda, é momento de chorarem a dor da partida e o sentimento de saudade.

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Neste ano, como já aconteceu no ano passado, essa data pode ser momento de incompreensão e até mesmo solidão: a pandemia impediu que muitos não pudessem se despedir, de forma adequada, de seus entes queridos, diz Padre Pedro. Viemos de anos atípicos de perdas e dores inesperadas que fizeram com que as pessoas precisem ter muito mais fé para enfrentar as mortes na pandemia.

Mas como lidar com a morte aos olhos da Fé?

– É importante, primeiramente, lembrar que a morte, assim como a vida é um grande mistério. E para essas realidades não há explicação racional, somente com os olhos da fé, da esperança e da caridade (independente da crença) é possível uma aceitação.

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Diz uma canção que “morrer não é fim”! Para aqueles que têm fé, a morte nos afasta apenas fisicamente daqueles que amamos, porque com certeza, eles permanecerão vivos em nossas memórias e em nossos corações.

De Deus viemos e para Ele um dia voltaremos. Que neste dia de Finados, possamos refletir não somente sobre a morte, mas principalmente sobre a vida. Vivamos cada dia de nossas vidas como se fosse o primeiro, o único e o último, não de qualquer forma, mas da melhor forma possível dignificando a nossa existência e aqueles que nos rodeiam, destacou Padre Pedro Navarro.

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