O PAT quer conhecer seu pet| Adotar é uma forma de fazer o bem

"Felizes os cães, que pelo faro descobrem os amigos." (Machado de Assis)

A história de Pantera

Muitos animais de estimação são abandonados por seus tutores quando mudam de cidade ou fazem grandes viagens. Também há o caso de pessoas solitárias que falecem e seus animais de estimação acabam no esquecimento e param nas ruas. 

Esse é o caso de Morena, seu tutor era um artista de rua argentino residente em Alegrete. Em certo momento, ele precisou ir embora às pressas e deixou a cachorrinha vagando pelas ruas da cidade. A ONG OPPA a resgatou e procurou um tutor responsável. De porte médio, preta e sem raça definida (SRD) ficou um bom tempo à espera de um lar que pudesse lhe dar cama quentinha, comida e vários petiscos (sem dúvidas). 

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Um cochilo após o outro

A espera acabou quando Cláudia Moreira viu algumas fotos de Morena em uma rede social. Quando pôs os olhos na cachorrinha pretinha de olhar serelepe, Cláudia soube que seus destinos estavam entrelaçados. 

A cachorra encontrou sua nova tutora e teve a certeza de que seria muito feliz. Ela encontrou exatamente o que queria: um lar em que pudesse fazer parte. Mas as surpresas não pararam aí, de repente ela tinha quatro irmãos e um novo nome, que combinava muito mais com seu espírito aventureiro, Pantera.

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A história de Titi

O antes e depois de Titi

O controle de natalidade canina e felina é um problema diário em todas as cidades. Há muito o que ser feito nesse quesito, pois somente com castração não teremos tantos animais nas ruas sofrendo maus-tratos. 

No entorno da escola em que a professora Cláudia Moreira trabalha apareceu uma cachorra com sete filhotes, com poucas semanas de vida. A matilha ficou rondando o lixo, todos estavam famintos. Cláudia logo preocupou-se com a situação e levou o assunto para seus familiares.

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Poses para foto

Um tempo depois, um dos filhotinhos foi atropelado e acabou falecendo. Os outros cachorros estavam abandonados pelas imediações. Uma colega de escola adotou um dos cãezinhos, Cláudia, sensibilizada com a situação, foi até uma cachorrinha caramelo que estava procurando comida no lixo. 

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O dia era 15 de novembro de 2019 e ficou marcado tanto para Cláudia, quanto para Titi. Ao chegar em casa foi recebida muito bem pelos novos irmãos, era como se ela fizesse parte da família desde sempre. 

Uma vira-lata caramelo que é pura simpatia

O tempo passou e a vira-latas caramelo foi afeiçoando-se cada vez mais à família, esperta, inteligente, brincalhona, amorosa e simpática, essas são algumas das características de Titi, que tem uma personalidade única. Falando nisso, ela não gosta de vestidos, nem roupas, não se importa com o universo da moda, mas torna o dia de todos mais feliz em seu lar. 

Aliás, até hoje resta a dúvida: será que Cláudia resgatou Titi ou Titi resgatou Cláudia? A amizade é tanta que a resposta mais provável é que uma resgatou a outra.

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