Órgãos de segurança pedem cuidado com fake news envolvendo caso do bebê recém-nascido

A notícia de um recém-nascido encontrado por uma atendente de caixa em um posto de combustíveis repercutiu não só em Alegrete, mas no Estado, com a veículação em outros veículos de comunicação.

O PAT entrevistou Vitória Caroline Gomes Trevisan, responsável por salvar duplamente a vida do menino, que foi abandonado na Estação Férrea, em Alegrete. Emocionada, ela descreveu com detalhes onde o recém-nascido estava e como foi, para ela, a sensação de ter o resgatado, afogado, e devido a uma preocupação com a filha quando bebê ter identificado afogamento e rapidamente feito a manobra de heimlich, que talvez tenha sido fundamental para garantir a sobrevivência dele.

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A ocorrência teve o acompanhamento da Brigada Militar, Polícia Civil, Conselho Tutelar e Ministério Público. Com isso, surge também, outras questões e a mais relevante que são as fake news.

Os órgãos de segurança pontuam a importância de denúncias que possam identificar a mãe, pois ela deverá responder pelo abandono de incapaz, o que é crime. Entretanto, é necessário ter muito cuidado com as postagens em grupos e a disseminação das informação. Um sério problema e que pode representar graves consequências são as notícias falsas, esse alerta é feito porque recentemente ocorreram episódios mais recentes com informações distorcidas e falsas. Nesta situação do bebê, outras mulheres, uma em especial que procurou atendimento médico por outro motivo, foi previamente apontada como possível mãe do menino abandonado, nos trilhos.

Uma informação fake, repassada pode ter consequências que afetam pessoas inocentes. O PAT entrou em contato com os órgãos de segurança e o setor de investigação da Polícia Civil, sob a coordenação da Delegada Fernanda Mendonça, já está atuando no caso, desde a comunicação do crime, porém, até então, nenhuma mulher foi identificada como suspeita. As denúncias podem ser realizadas por meio dos números 55 98454-0365(BM) ou 34270300(polícia Civil).

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A criança permanece internada na UTI Neonatal para avaliação de saúde. Como houve abandono e não entrega responsável (que é um procedimento legal, sigiloso, que a gestante pode entregar a criança para adoção), será ajuizada uma medida de proteção em favor do bebê e logo após a alta ele será encaminhado para o Programa de Família Acolhedora que existe no Município ou para a Moradia Transitória. Se no prazo de 30 dias não houver ninguém que se apresente como pai ou mãe, a criança será encaminhada para adoção, para casais que estão habilitados em uma lista, que já passaram por um processo de seleção no Juizado da Infância e Juventude”- explicou Promotora de Infância e Juventude Luiza Losekann.

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