A retração na economia gaúcha foi impactada pelas quedas na agropecuária (-21,3%) e na indústria (-4,4%), enquanto alguns serviços apresentaram um leve crescimento no período (+0,3%).
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No país, PIB registrou alta de 1,9% na mesma base de comparação. Os números da economia gaúcha no primeiro trimestre de 2023 foram divulgados nesta quinta-feira (22) pelo Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, em videoconferência.
No final do ano passado, o indicador gaúcho apresentou uma queda de 5,1%, somando R$ 594,96 bilhões, para um crescimento de 2,9% no país. Os impactos pontuados na época foram a estiagem sobre a agropecuária influenciaram na queda, além das perdas com a soja (-54,3%), milho (-31,6%), fumo (-14,6%) e arroz (-9,7%) que puxaram a redução do desempenho do setor. Enquanto isso, o desempenho indústria e serviços, que subiram 2,2% e 3,7% respectivamente, cobrindo parte das perdas do agronegócio.
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A queda no setor industrial desta vez foi puxada pela baixa nos números da indústria de Transformação (-5,6%), a de maior participação no segmento, e também pelos recuos nas atividades de eletricidade e gás, água, esgoto e limpeza urbana (-1,9%) e construção (-1,7%). Em relação ao mesmo período de 2022, o PIB do RS registrou crescimento de 1,7% no primeiro trimestre, enquanto o Brasil obteve alta de 4,0% na mesma base de comparação.
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Para os próximos meses, puxada pelo crescimento da agropecuária, a economia gaúcha deverá apresentar uma recuperação. Apesar da estiagem ocorrida em 2023, a safra de soja, principal produto agrícola do Estado, será maior que a de 2022, impactando positivamente os números do segundo trimestre”, projeta Martinho Lazzari, destacando a soja como principal referência para o período. No acumulado em quatro trimestres, o PIB do Estado apresentou retração de 3,4%. No País, a economia teve crescimento de 3,3% no mesmo período de comparação.