Thielli, a paraquedista alegretense que conquistou o coturno marrom

De bailarina e prenda do Grupo Nativista Ibirapuitã e da 4ª Região Tradicionalista, quando menina e jovem, a militar de saúde, Thielli Guterres Soares, além de técnica em enfermagem do Exército é a única mulher paraquedista de Alegrete e até 2020 a única gaúcha e uma das poucas "skydiver" do Brasil.

A aluna PQD 217, de Alegrete, no curso no Rio de Janeiro

Desde criança ela foi destemida e decidida e, após trabalhar como atendente de loja, ainda bem jovem, decidiu fazer o curso de Técnico de Enfermagem. Por pouco tempo atuou em Alegrete e quis alçar voos mais altos sempre com apoio da família, dos pais Derli Ribeiro Soares, da mãe, professora Cleide Guterres e dos irmãos, Thielli estudou e passou na seleção da Escola de Sargentos das Armas- ESA. Diz que ser militar era um sonho que acalentava desde bem pequena. Concluiu o curso da ESA em 2010 pela Escola de Saúde o Exército no Rio de Janeiro. Após isso fez o curso básico de paraquedista, também no Rio aos 24 anos. Logo depois retornou, já como militar de saúde e PQD para única vaga que tinha em Alegrete, no 6º RCB, por onde permaneceu por nove anos e meio. Integrou a equipe de orientação da unidade e depois a equipe de atletas militares, quando participou de campeonatos gaúchos, no Brasil e Sulamericanos. Parou as competições para concluir a faculdade de Direito, aqui em Alegrete, em 2016.

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Nos exautivos exercícios no Curso de PQD no RJ

Conquistar o coturno marron não é tarefa fácil. Requer muito esforço, garra e força de vontade, principalmemte para uma mulher. Mas a pequena Thielli enfrentou todos os desafios até o primeiro salto. Foram meses de muito estudo, exaustivos exercícios físicos e muita pressão psicológica, diz a militar. -Mas tudo, com certeza, valeu muito a pena, quando lá do alto vemos o mundo, sabemos da imensa capacidade que temos e só precisamos ousar e colocar nosso potencial para “voar”, comentou. Ser paraquedista, realmente é algo diferente, desafiador e mesmo com algum medo eu fui e fiz tudo, porque o curso exige muito, e mesmo nós como mulheres, podemos dar o nosso máximo nas exigências físicas, assim como nas psicológicas e vencer, cita.

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O dia de treinamento de saltos

Muito ativa, a militar de saúde e paraquesita, aos 35 anos, não para e quando não está trabalhando, agora no HGUA, faz corridas e pedala, porque acredita que cuidar do corpo, assim como da mente é fundamental. Destaca que sua alegria aumentou quando teve seu primeiro filho o Cauã em 2019. E assim que puder quer ter a oportunidade de voltar a saltar de paraquedas- uma emoção inigualável, pontua.

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