Projeto Plantando Água é um aliado das nascentes dos rios

"Se não preservarmos as nascentes e continuarmos desmatando não vamos ter água".

O Engenheiro Agrônomo Júlio Reck, um conhecido defensor do meio ambiente e reflorestamento em Alegrete, volta a falar do assunto devido a realidade de nosso Município.

Ele lembra que em 2017 criaram o projeto Plantando Água que se refere, basicamente, ao florestamento em nascentes com objetivo de preservar recursos hídricos.

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Se não presevarmos as nascentes não vamos ter água, diz o engenheiro.

Ele, junto com alunos do Polo do Rincão de São Miguel, desenvolveu o projeto com o plantio de mudas de frutíferas nativas em caixa de leite e pvcs para florestar nascentes de rios e cacimbas.

Projeto plantado água

Estas árvores, assim que produzirem frutos também vão servir de alimentos aos pássaros que, também, são agentes transformadores, ao levar as sementes para outras áreas, diz Júlio Reck.

Como assim plantar água ?

Esta complexa pergunta é feita geralmente. Para cultivar a água é necessário cuidar dela de diversas maneiras. As frentes de atuação são a conservação, preservação, recuperação de matas ciliares, de nascentes, APP, reduzindo a erosão e os assoreamentos dos recursos hídricos, para qualidade da água, diz o engenheiro.

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Explica que quando a vegetação cobre o solo, a água da chuva não cai diretamente na terra, é amortecida pelas plantas, penetrando lentamente, com a ajuda das raízes, estas em busca de água para planta, sugam a água, disponível em maior volume e mais perto do solo. Em alguns lugares brota água, surgindo as nascentes, fundamentais para os recursos hídricos. Da semente à floresta, com o plantio de árvores florestais frutíferas nativas do Bioma Pampa, na APP, entorno das nascentes, semear árvores é plantar cidadania para colhermos um futuro melhor, preservando mananciais hídricos, salienta.

O desmatamento e a falta de árvores acontecem:

A) pelo corte intensivo das florestas nativas: o desmatamento ocorre, basicamente, em função da busca por maiores produções por meio da expansão das áreas produtivas.

b) Queimadas: após o desmatamento, quase sempre, faz-se uma queimada para eliminar restos da floresta (cipós, tocos, galhos e restos das copas das árvores).

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As queimadas são extremamente nocivas aos solos, pois elas destroem a matéria orgânica da camada superficial do solo, eliminam os microrganismos (decompositores) benéficos do solo que atuam na decomposição de restos de plantas e animais e dificultam a infiltração da água da chuva devido à facilidade com que ocorre o escoamento superficial.


c) Pastoreio intensivo: a criação extensiva de animais em áreas de cabeceiras é uma das formas mais graves de agressão aos mananciais.

Isso, porque, na maioria das vezes, as áreas das bacias de cabeceira são subdivididas em pequenas propriedades, nas quais as partes utilizadas como pastos recebem um número excessivo de animais.

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