Reunião para definir o Carnaval deste ano teve muito discurso, mas sem resolutividade

Na noite do dia 8, o plenário da Câmara de Vereadores de Alegrete foi palco de reunião, promovida pelo gabinete do vereador Anilton Oliveira, para discutir as perspectivas de realizar o Carnaval fora de época na cidade.

O encontro contou com a presença do prefeito em exercício, Jesse Trindade, do presidente da Assercal, representantes de escolas de samba, Brigada Militar, Polícia Civil e Ministério Público.

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Durante a reunião, Jesse Trindade enfatizou o compromisso da Prefeitura com o evento, destacando o repasse de recursos significativos para a edição anterior, lamentando, contudo, que a iniciativa não tenha alcançado o sucesso esperado. “A pergunta é: existe tempo para se fazer uma licitação? As escolas se organizarem? Se não fizermos um esforço conjunto para ter, se cria um ciclo de dificuldade e o evento volta para trás”, pontuou o prefeito em exercício.

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O promotor de justiça Gabriel Munhoz, por sua vez, ressaltou a importância de considerar questões de segurança e patrimônio cultural na realização do carnaval, afirmando o compromisso do Ministério Público em defender tais aspectos. Ele também esclareceu que os recursos destinados ao evento são provenientes da comunidade, seja diretamente ou indiretamente, e que é fundamental garantir transparência e responsabilidade na utilização desses recursos.

Rafael Faraco, presidente da Assercal, destacou a relevância cultural e econômica do Carnaval para a comunidade, mencionando o expressivo fluxo de recursos gerado pela edição de 2023. Comprometendo-se a concluir a obra de forma privada, Faraco enfatizou a preocupação com a segurança, indicando a locação de arquibancadas como medida prioritária.

O vereador Glenio Bolsson defendeu a importância da obra para a preservação da cultura e rebateu críticas, ressaltando os esforços realizados até o momento. Para Bolsson, o Carnaval não se resume a quatro dias de festa, mas representa um envolvimento multifacetado que impacta positivamente a economia local.

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Paulo Berquó, diretor da Escola Rosas de Ouro, propôs a união dos presidentes das escolas de samba para definir um plano de trabalho conjunto, destacando a força da comunidade quando unida.

A reunião evidenciou a complexidade e a importância do Carnaval fora de época para Alegrete, ressaltando a necessidade de cooperação entre os diversos setores envolvidos para a realização do evento.

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