Setor de serviços puxa geração de empregos no Caged de julho

Alegrete entrou o segundo semestre de 2022 com saldo positivo na geração de empregos. Depois de abrir 24 empregos com carteira assinada em junho, o mês de julho foi de mais 28 novos postos de trabalho formal.

Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Previdência na última segunda-feira (29), apontam 355 admissões e 327 desligamento em julho.

Mais uma vez, o setor de Serviços foi o responsável pela criação de empregos no Município. O setor contratou 127 e demitiu 89, fechando julho com o saldo positivo de 38. O fato negativo foi o desempenho no setor de Comércio, dos 126 admitidos, o mês encerrou com o fechamento de 126 postos de trabalho no comércio da cidade. Também no vermelho, o setor de Construção. Foram apenas 10 contratações para o setor em julho, contra 30 demissões.

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O setor de Indústria foi responsável pela criação de seis postos de trabalho. Com 38 admissões e 32 desligamentos. Já o setor Agropecuário contratou 54 e demitiu 50, abrindo quatro novos contratos formais em julho.

O município até julho de 2022, está com 2.371 admissões e 2.482 desligamentos, totalizando no acumulado do ano 244 novos postos de trabalho.

A nível estadual, o Rio Grande do Sul abriu 7.511 empregos com carteira assinada em julho. Teve um pequeno recuo na comparação com as vagas geradas no mês anterior, mas mantém a toada de 2022, que é ter saldo positivo entre contratações e demissões desde janeiro, em todos os meses.

O destaque positivo foi, novamente o setor de serviços, que abriu 2.560 postos de trabalho no mês de julho. É o maior empregador do Estado, foi o que mais sofreu com a pandemia, mas tem mostrado uma recuperação intensa, puxada por transporte de cargas e serviços prestados às famílias.

Em segundo lugar, apareceu a indústria, com 2.237 empregos criados. Boa parte das vagas se deve às contratações nas fábricas de couro e calçados. Por outro lado, houve forte fechamento de empregos nas indústrias de fumo. Ambas costumam ter comportamentos sazonais, conforme estações e safras. 

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Na sequência, o comércio abriu 1.818 empregos e a construção, 931. Já a agropecuária fechou 35 vagas. 

O saldo do ano fica em 81.991 empregos formais gerados no Estado. No acumulado, indústria e serviços lideram, de longe, o ranking, com cerca de 35 mil vagas abertas em cada um. 

Foto: Alair Oliveira Almeida

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