Trabalhadora é agredida em via pública por desconhecido

Uma mulher foi salva por um instrutor de academia, ao ser atacada, em via pública, por um estranho.

Brigada Militar
Brigada Militar

O fato ocorreu por volta das 5h45min, na última quinta-feira(5), em Alegrete. O PAT conversou com a vítima e com o instrutor.

Acidente entre Vectra e colheitadeira deixa três pessoas feridas na ERS 377

O relato da trabalhadora, foi de que estava descendo a Avenida Doutor Lauro como diariamente sempre faz para ir trabalhar. Ela citou que sempre que encontra alguma pessoa, tinha o hábito de dar bom dia. A mulher sai da Avenida Assis Brasil e se desloca a pé até a empresa que fica nas imediações da rua Venâncio Aires.

Na manhã da agressão, ela disse que percebeu o indivíduo no sentido contrário e observou que ele a estava encarando, contudo, imaginou que ele iria cumprimentá-la, contudo, assim que chegou perto a agarrou pelo pescoço e começou a agredi-la.

Blitzes para inibir criminalidade abordam centenas de pessoas e veículos

“Eu nunca vi aquele homem antes. Tentei me defender, mas ele estava com muita raiva e descontrolado. Então comecei a gritar e, mesmo alguns carros passando, ninguém parava. Até que passei a dizer que eu não o conhecia e continuei a pedir socorro. Foi quando percebi a aproximação desse anjo, que é esse instrutor. Ele se aproximou e passou a conversar com o agressor, foi quando consegui fugir e acionar a polícia, contudo, minha roupa estava rasgada e meus braços doloridos” relata.

A Brigada Militar chegou ao local, nas imediações da academia MFIT e o acusado estava com o instrutor. Na sequência, todos foram conduzidos à Delegacia de Polícia onde foi realizada uma ocorrência por lesão corporal.

Somente nesta semana três pessoas foram encontradas sem vida em casa

Relato do instrutor

O instrutor de musculação na academia, localizada na Avenida Doutor Lauro, que também é faixa preta em judô, disse à reportagem que estava quase chegando no trabalho quando se deparou com uma mulher sendo agredida. Em ato contínuo e pelo reflexo de buscar ajudá-la, ele se aproximou para conter a injusta agressão.

Faixa preta em judô, esporte que pratica há mais de 11 anos, ele conhece todas as técnicas, porém, manteve a calma e inicialmente conversou com o homem.

-Ele largou a vítima e passou a me dar ‘carteiraço’, ressaltando que era militar do Exército Brasileiro. Continuei conversando com ele, até a chegada da Brigada Militar, sem, em qualquer momento, o agredir. Até pelo fato de que se fosse necessário tudo seria realizado dentro das técnicas de auto defesa que devem ser usadas quando necessárias.

Apesar disso, era visível que o indivíduo estava muito alterado. A mulher foi acolhida e recebeu ajuda de alguns moradores das imediações- lembrou.

Se inscrever
Notificar de
guest

0 Comentários
Comentários em linha
Exibir todos os comentários