Aumento de cultivo de lavouras, em Alegrete, sem observar áreas permanentes preocupa FEPAM

O aumento da área cultivada somente de soja em Alegrete, com previsão de 100mil hectares em 2023, preocupa os órgãos de preservação ambiental.

Marcos Tirelli, ex coordenador Regional FEPAM em Alegrete, atualmente nos setor de irrigação do órgão em Porto Alegre, alerta para os prejuízos ao ambiente. Ele diz que o problema não é o plantio e sim a ocupação do solo sem os critérios exigidos pela legislação ambiental.

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Diz que grande parte dos produtores trabalham sem as licenças que exigem que se respeite mato nativo, sangas e banhados, explica Tirelli. Isso é muito sério, porque a vegetação e animais nativos vão ser prejudicados e podem até desaparecer. Lembrou que gatos do mato já estão desaparecendo e até tatus e outros podem sumir, porque o avanço das lavouras é grande, assim com o uso de defensivos.

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-Com o aumento significativo se torna muito difícil fiscalizar, diz o técnico, que acredita ser importante que quem puder denuncie ao órgão os abusos. A FEPAM, também, pode verificar por imagens esse avanço do cultivo em campos da região das lavouras sem a preservação de áreas permanentes – APPs, como exige a Lei, atesta.

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