Caso do menino de 2 anos, encontrado à noite ferido e faminto, causou revolta e comoção

Na manhã de quinta-feira(30), a notícia sobre o menino de dois anos encontrado perambulando pelas ruas, nas imediações de sua casa, após ter sido deixado sozinho à noite, na última terça-feira (28), gerou uma onda de questionamentos sobre seu estado.

O PAT recebeu mensagens de mães emocionadas, algumas das quais se dispuseram a ajudar com roupas, calçados e alimentos.

Desta forma, a redação buscou informações junto ao Conselho Tutelar, sendo atendida pela conselheira Daniela Domingues, que tranquilizou a comunidade ao afirmar que o menino está sob a tutela de familiares responsáveis. Detalhes adicionais não foram divulgados devido aos procedimentos legais em curso.

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O Conselho Tutelar agiu de maneira rápida e efetiva na noite em que tomou conhecimento da denúncia e do resgate do menino nas ruas. Conforme apurado pelo PAT, o menino estava sozinho em casa na antiga Britadeira, enquanto a mãe e a avó saíram para fazer uso de substâncias ilícitas.

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Ao despertar com fome e medo, o menino saiu pela janela, o que resultou em ferimentos em um dos braços, possivelmente causados pelas cercas de pátios vizinhos. Testemunhas prontamente o socorreram, e acionaram a Brigada Militar, que o encaminhou à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Durante o atendimento médico, foram constatados ferimentos antigos e péssimas condições de higiene.

A Brigada Militar foi informada de que a mãe e a avó, ao retornarem para casa, estavam envolvidas em atos de vandalismo, apedrejando residências vizinhas. Uma guarnição foi enviada, identificando as acusadas, que inicialmente resistiram à abordagem. Mãe e avó foram levadas à Delegacia de Polícia, enquanto a criança ficou sob responsabilidade do Conselho Tutelar, que o encaminhou a um familiar responsável.

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A mãe, de 24 anos, com histórico criminal por homicídio, e a avó, de 46 anos, foram liberadas após o registro policial. A Delegada de plantão, Fernanda Mendonça, determinou um registro simples por maus-tratos. O Conselho Tutelar permanece acompanhando o caso para garantir o bem-estar e a proteção da criança, que agora inicia uma nova fase sob os cuidados de familiares responsáveis.

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