Coleta Seletiva necessita de mais cooperação dos moradores

Ainda falta conscientização da população em relação ao uso dos contentores que hoje totalizam 208 unidades em Alegrete.

A Coleta Seletiva já tem dois anos de implantação no Município. Para ser inserida, à época, ocorreu chamamento público para que as duas cooperativas de catadores fossem habilitadas a receberem os materiais recicláveis que são coletados.

Primeiro foi adquirido um caminhão e 100 pares de contentores. Na sequência, a secretaria do Meio Ambiente foi adquirindo mais pares. Sendo resíduos recicláveis no azul e os orgânicos no marrom. Funciona com três garis e um motorista e tem o custo mensal em torno de 9.000,00 reais. Atualmente são coletadas em torno de 4 toneladas de resíduos recicláveis por semana.

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De acordo com a Secretária Gabriela Segabinazzi, em algumas ruas funciona de forma excelente, com a separação correta dos resíduos e há conservação dos contentores. Entretanto, há os pontos críticos, geralmente no Centro, onde infelizmente a população não colabora. “Precisamos de maior consciência e auxílio da população com a separação correta, pois os resíduos coletados são fonte de renda para as cooperativas dos catadores. Também é importante que as pessoas mantenham as tampas fechadas, assim, evitam a proliferação de insetos e principalmente mau cheiro.”- acrescentou.

Na avaliação da secretária do Meio Ambiente, o serviço em si é executado muito bem. Porém, há falta de conscientização, sim. “Além de algumas pessoas não separarem corretamente, muitas têm ideia de tirar logo seus resíduos fora de casa e colocam longe do horário da coleta ou em dias que não há recolhimento. É preciso atenção e saber que colocar o lixo de forma inadequada na rua ou em horários e dias que não têm coleta trás transtorno para toda população. Principalmente em dias quentes. – enfatiza.

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Ela continua explicando que pela Política Nacional dos Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010), a responsabilidade é compartilhada, todos somos responsáveis pela destinação correta dos resíduos.

Um outro problema grave enfrentado é a depredação dos containers. Muitos sofreram avarias devido a acidentes de trânsito, outros por incêndio com descarte de resíduos de lareiras, por exemplo, além de outros danos provocados pelo simples fato de destruir o patrimônio público. Cada contentor custa em torno de 1.400,00.

Entre os casos que os funcionários já se depararam, a Secretária relembra os animais mortos, descartados de forma inadequada. Além dos locais em que os resíduos são retirados do interior dos containers e jogados em via pública.Outros contentores foram totalmente destruídos em incêndios criminosos.

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Confira como funciona o descarte dos resíduos secos e orgânicos:

Os resíduos secos são aqueles que podem ser reutilizados, como papel, papelão, metais (aço e alumínio), e diferentes tipos de plásticos e vidros.

Os resíduos orgânicos são as sobras de alimentos e restos de jardins, como folhas secas e podas. Esses materiais são reciclados e transformados em adubo pelo processo de compostagem simples.


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