A professora de projeto de vida, Giovanna Vargas, empolgada diz que foi a dona Benta da encenação, em forma de teatro musical, às crianças sobre as história do autor da literatura infantil brasileira. No palco com muito colorido nas fantasias e adereços do cenário ela e os alunos encenaram a história do Sítio do Pica Pau Amarelo, obra do renomado autor Monteiro Lobato. Além dos alunos da educação infantil do Emílio, as crianças que estudam no Sítio se integraram a esta programação.
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A Semana da Literatura Infantil- Monteiro Lobato presente teve contação de histórias e apresentação final com a participação de 11 turmas dos anos iniciais e o encerramento do trabalho com o teatro musical, coordenado pelas professoras Giovanna Vargas, vice diretora Carla Garcez Vonbrocken, supervisora Kelen Rimong. A diretora do EZ, professora Rosélia Mallmann, salienta a participação dos pais dos personagens que ajudaram na confecção das fantasias, cenário e estavam o tempo todo incentivando o musical Monteiro Lobato presente.
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Sobre o autor
Monteiro Lobato nasceu em Taubaté, São Paulo, no dia 18 de abril de 1882. Era filho de José Bento Marcondes Lobato e Olímpia Monteiro Lobato. Alfabetizado pela mãe, logo despertou o gosto pela leitura, lendo todos os livros infantis da biblioteca de seu avô o Visconde de Tremembé.
Desde criança, Monteiro Lobato já mostrava seu temperamento inquieto e aos 10 anos escandalizou sua família, tradicionais fazendeiros do Vale do Paraíba e amigos do Imperador Pedro II, quando se recusou a fazer a primeira comunhão.
Adolescência
Monteiro Lobato fez seus primeiros estudos em sua cidade natal. Em 1896, com 14 anos, foi estudar em São Paulo no Instituto de Ciências e Letras. Em 1898 ficou órfão de pai e logo em seguida, perdeu sua mãe, ficando aos cuidados do avô.
Ao nascer, Lobato foi registrado com o nome de José Renato Monteiro Lobato, mas após a morte do pai, em 13 de junho de 1898, queria usar a bengala que pertencera ao pai e tinha as iniciais J.B.M.L. gravadas. Por isso, resolveu mudar de nome para que suas iniciais ficassem iguais as do pai e desde então passou a se chamar José Bento Monteiro Lobato.
Formação
Sob a imposição do avô, em 1900, Lobato ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, embora preferisse estudar Belas Artes. Nesse período, morava em uma república de estudantes localizada no centro de São Paulo, junto com os amigos Godofredo Rangel, Lino Moreira e Raul de Freitas.
O grupo se reunia para cuidar da vida literária e escrevia para um jornal publicado em Pindamonhangaba, de propriedade de Benjamin Pinheiros. Usando vários pseudônimos faziam oposição ao prefeito da cidade. Monteiro Lobato manteve uma amizade duradoura com Godofredo Rangel e trocaram correspondência por 40 anos, que mais tarde foram reunidas em um livro chamado “A Barca de Gleyre”.
Lobato escrevia também para o jornal da faculdade, quando já mostrava sua preocupação com as causas nacionalistas. Na festa de formatura, em 1904, fez um discurso tão agressivo que vários professores, padres e bispos se retiraram da sala. Nesse mesmo ano voltou para Taubaté. Prestou concurso para a Promotoria Pública, assumindo o cargo na cidade de Areias, no Vale do Paraíba, no ano de 1907.
Monteiro Lobato casou-se com Maria Pureza da Natividade em 28 de março de 1908. Com ela teve quatro filhos, Marta (1909), Edgar (1910), Guilherme (1912) e Rute (1916). Em 1911 perdeu seu avô, herdando a fazenda Buquira para onde se mudou pretende
Com informações do site Bibliografias