Intolerância, um mal do nosso tempo

Críticas e até agressões podem denotar intolerâncias que, na verdade, podem ser algo que incomoda no inconsciente .

A intolerância em suas várias formas tem tomado conta da humanidade. Atualmente qualquer coisa que se diga ou observe, que por ventura não agrade as pessoas pode gerar um tremendo conflito. Algumas vezes desnecessário.

Essa intolerância se estende ao corpo das pessoas, forma de vestir, religião, gosto musical, time de futebol, opção sexual e até mesmo cobrar ações de responsabilidades das pessoas tem gerado bate boca, caras feias, discussões e agressões. E uma que rotula e afasta pessoas é a política.

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No trânsito também se percebe a falta de paciencia com erros ao volante.

Esta semana, um fato com uma aluna que teria sido chamada de gorda por uma professora provocou a reação de uma mãe no Centro de Alegrete. Se realmente isso aconteceu, tanto uma foi desrespeitosa, quanto a reação da mãe que em nada mudou a que desdenhou da estudante, porque ao expressar tal adjetivo, certamente, é o que internaliza em relação as pessoas.

Se realmente o respeito é o parâmetro para que se viva com certo equilíbrio em sociedade ele está meio ultrapassado, ou seja fora de moda. E muita opinião, às vezes nada de vivência ou conhecimento do que se fala apenas pelo que se ouve em redes sociais ou corredores.

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A psicóloga Taís Cunha explica que muitas das intolerâncias que agora estão mais visíveis, em sociedade, é uma forma de projeção. Diz ela, que muitos internalizam no inconsciente medos e inseguranças que poderiam bater em seu íntimo e projetam no outro aquilo que tem medo que seja seu, diz a psicóloga.

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