Produtores da Associação do Rincão do 28 produziram mais de 700 terneiros na última safra

Em levantamento prévio realizado pela EMATER e Fundação Maronna, a Associação do Rincão do 28, com auxílio dessas entidades produziu mais de 730 terneiros na safra 2023/24.

Eles destinaram 112 terneiros para comercialização na feira e os demais 618 terneiros serão comercializados em conjunto na própria localidade.

O Rincão do 28 é uma região localizada ao sul do município de Alegrete, no 4º Subdistrito denominado Vasco Alves. A localidade está inserida dentro da Área de Proteção Ambiental do Ibirapuitã (APA do Ibirapuitã).

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Terneiros produzidos no Rincão do 28 em Alegrete
A comunidade é formada, em sua maioria, por pequenas propriedades rurais caracterizadas como pecuaristas familiares. Estas propriedades têm como base a pecuária de corte e seu foco no sistema de cria (produção de terneiros para venda), ou seja, a principal receita da região advém da comercialização de terneiros.

Desde 2006, o grupo de produtores se reúne mês a mês para tratar sobre assuntos ligados a pecuária de corte e recebendo cursos como: inseminação artificial, cursos de manejo bovino, cursos de gerenciamento da atividade rural e acompanhamento técnico por especialistas na produção da pecuária, engenheiros agrônomos veterinários, zootecnistas e pesquisadores das principais universidades do país. Tudo isso graças ao empenho da comunidade, Fundação Maronna, EMATER, Universidade Federal de Santa Maria, Secretaria de Agricultura e Pecuária de Alegrete, SENAR, SEBRAE, Pólo Educacional do Rincão do 28 entre outras. Em 2013, os produtores formam a associação de produtores do Rincão do 28 (A. P. R. 28) e assim puderam receber recursos e equipamentos de projetos públicos e privados, como, kits de inseminação artificial, adubos, sementes de pastagens e até infraestruturas para melhoria da produção.

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A comercialização de terneiros é a principal fonte de receita (dinheiro) das propriedades do Rincão do 28. Tendo em vista melhorar a qualidade de seus terneiros para agregar valor à sua produção a Associação e seus associados vem realizando melhoramento genético constante em seus rebanhos. Isto pode ser percebido pelos inúmeros prêmios que os animais têm recebido nas feiras de terneiros do Alegrete.
Durante a última reunião da associação no último dia 8 de fevereiro, os produtores trouxeram em mãos as quantidades de terneiros produzidos em cada propriedade e já destinaram os animais que vão à feira e os que serão vendidos de forma coletiva para formar grandes lotes e tentar alcançar preços maiores. Conforme a EMATER, neste sentido, foi criada uma comissão para vistoriar os animais em cada propriedade, formar os lotes homogêneos e fazer vídeos para ofertar os animais aos compradores, sejam escritórios de compra e venda de gado, produtores individuais e/ou associações.


Segundo a Associação, já existe compradores fazendo propostas pelos terneiros de seus associados. A expectativa dos produtores e da Associação é que essas ações de homogeneização de lotes e a divulgação das filmagens dos terneiros atraia mais compradores e que isso faça com que os preços, deste ano, superem os preços recebidos no ano passado, que não superaram os R$ 9,00 recebidos pelos associados. Preços baixos por que houve baixa procura devido aos reflexos da seca que assolou o sul do Brasil.

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