Reação nos setores de comércio e agropecuária garantem saldo positivo de Alegrete no Caged

O município de Alegrete gerou 32 postos de trabalho com carteira assinada no mês de julho de 2023. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

No sétimo mês do ano, Alegrete admitiu 339 e desligou 307. Com a geração de 32 postos de trabalho formal que foram puxados pelos setores de comércio, agropecuária e serviços. No Comércio houve a contratação de 119 e, destes, 98 contratos foram extintos, gerando 21 novos postos. Já o ramo agropecuário teve 82 contratos formalizados e 62 foram suspensos no final de julho, abrindo 20 novos empregos com carteira de trabalho assinada. Enquanto o setor de Serviços, registrou 92 admissões e 73 desligamentos, fechando julho com a abertura de 19 postos.

No vermelho dois principais setores, o de Construção mais demitiu do que contratou em julho. Foram apenas 10 admissões contra 33 demissões, fechando 23 postos de trabalho. A Indústria também teve saldo negativo em julho. Com 36 admissões e 41 desligamentos, resultando em cinco contratos cessados no mês.

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Num comparativo com o mesmo período do ano passado, os números são parecidos. Em julho de 2022, o município criou 28 vagas e neste mês em 2023 foram criadas quatro vagas com carteira assinada a mais. Em sete meses do ano apenas abril e maio tiveram números negativos. Abril (-40) e Maio (-90). O mês com maior número de empregos gerados foi março com 170 postos, já o com menor desempenho foi janeiro. com a criação de apenas 3 vagas.

No acumulado do ano, são 195 empregos formais com carteira assinada, fruto de 2.649 desligamentos e 2.844 admissões. Se tratando dos últimos 12 meses, de agosto 2022 até julho 2023 com números ajustados, soma-se 4.669 admissões contra 4.279 desligamentos, resultando na geração de 390 empregos.

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Em relação ao Rio Grande do Sul, em julho, a região apresenta saldo negativo de 2.129 empregos formais. Já no acumulado do ano, o cenário é outro, com um ganho de 50.401 postos de trabalho formalizados.

O setor de serviço foi o grande responsável pela abertura líquida de 142.702 vagas de trabalho com carteira assinada em julho. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) o setor respondeu pela abertura de 56.303 postos formais, seguido pelo comércio, que abriu 26.744 vagas. Já a construção civil gerou 25.423 vagas em julho, e um saldo de 21.254 contratações na indústria geral. Na agropecuária, foram criadas outras 12.978 vagas no mês.

Entre os estados brasileiros, apenas o Rio Grande do Sul registrou fechamento de vagas entre todos os segmentos econômicos, com perda líquida de 2.129 empregos formais. Este é o terceiro mês que os gaúchos apresentam queda no saldo de emprego com carteira assinada, tendo verificado um saldo de -2.252 no fechamento de vagas em maio e -483 em junho.

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O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.032,56 em julho. Comparado ao mês anterior, houve aumento de R$ 19,33 no salário médio de admissão. Entre os grupos populacionais, houve crescimento de 43.947 postos para mulheres e 98.755 para os homens. No que se refere à População com Deficiência, identificou-se saldo positivo de 452 postos de trabalho. O emprego em julho foi positivo para pardos (+75.918), brancos (+15.919), pretos (+13.035), amarelos (+720) e indígenas (+311).

 

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