Trimestre encerra com queda nos crimes de abigeatos, furtos e estelionatos em Alegrete

Os primeiros três meses deste ano apresentaram queda em três tipos de crimes mais recorrentes. Os dados foram divulgados pela Secretaria da Segurança Pública do Estado e trazem números detalhados dos meses de janeiro, fevereiro e março.

O município registrou 242 crimes de furtos, sendo que em janeiro ocorreram 96. Em fevereiro houve uma queda e resultaram 80 vítimas de furtos, já em março, 66 casos de furtos chegaram ao conhecimento da Polícia Civil. Assim como ocorreu em 2022, os crimes de abigeatos estão diminuindo cerca de 50%. No início do ano foram 8 casos e março fechou com apenas 4 ocorrências registradas na DP.

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Os crimes de estelionatos ainda fazem vítimas em Alegrete. Embora numa escala menor do que do início do ano passado este tipo de delito está na mira da polícia. Em janeiro deste ano foram 54 vítimas lesadas por estelionatários. No mês de fevereiro houve uma redução para 38 casos e março sem manteve, com 39 casos de estelionatos, incidindo em ao menos um caso por dia. O trimestre apontou 131 crimes de estelionatos no município. Em três meses a cidade contabilizou um caso de homicídio, o segundo ocorreu em abril e será contabilizado nas estatísticas do mês. Ainda no mês de março, a cidade registrou 18 casos envolvendo tráfico de drogas, um furto de veículo, e 4 roubos.

A nível estadual, os estelionatos no Rio Grande do Sul registraram 19.989 casos desse tipo de ocorrência entre janeiro e março – o número representa 16,2% a menos do que no primeiro trimestre do ano passado. Por outro lado, o crime ainda apresenta média de 222 casos por dia que chegam ao conhecimento da polícia. 

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À frente da Delegacia de Repressão aos Crimes Informáticos e Defraudações do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), o delegado Thiago Albeche acredita que série de fatores contribuiu para a queda. Um deles é o fato de que há mais informações disponíveis sobre os tipos de trapaças, o que faz com que muitas pessoas não caiam na tentativa de golpe.

“A população começa a ter mais conhecimento a respeito dos golpes e fica mais precavida. Inclusive, isso é um fator para que surjam novas modalidades. Acredito que haja mais casos de crimes frustrados. Além disso, também houve intensificação das ações da polícia no combate a esse tipo de crime, que impacta nessa redução”, afirma o delegado.

Apesar dessa diminuição, o total de golpes aplicados no Estado todos os dias ainda é alto. Em média, um caso é registrado a cada seis minutos. Isso sem contabilizar os episódios que não são comunicados à polícia, seja porque o golpe não se concretizou ou porque a vítima opta por não fazer a ocorrência. Não é incomum que as pessoas lesadas desistam de buscar ajuda, motivadas por medo, culpa ou vergonha de terem sido ludibriadas.

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