100 anos da Revolução de 23 recebe totem e homenagens junto à Ponte do Ibirapuitã

" A liberdade não se implora de joelhos", bradou o Secretário de Educação e Cultura, Rui Medeiros, ao lembrar a frase de Honório Lemes, um dos líderes da Revolução de 1923 que teve batalhas aqui em Alegrete.

O Centenário da Revolução de 1923 que teve Alegrete como importante palco de uma das batalhas será referenciado, em grande estilo este ano, com uma programação que vai ter, inclusive, a encenação do combate da ponte, marcado para setembro próximo. Neste dia 16, em promoção da Prefeitura e Instituto Histórico e Geográfico de Alegrete, com a presença da Justiça da Brigada Militar, Instituto de Patrimônio Histórico do RS e várias autoridades civis e militares foi realizada a cerimônia de entrega de um totem e uma placa alusiva ao Centenário da Revolução da Ponte do Ibirapuitã.

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Autoridades junto a placa de 100 anos da Revolução de 1923

A Banda da Brigada Militar de Santa Maria fez uma participação especial no evento que referência, de forma significativa, a história da batalha da ponte na Revolução de 1923, quando 56 homens tombaram em combate e outros tantos ficaram feridos, como lembrou o Presidente do Instituto Histórico do RS, Miguel Espírito Santo. O Coronel Paulo Renato Rodrigues, da Justiça Militar, disse que essa batalha foi fundamental quando tantos tombaram em luta  pela paz, mais tarde, selada em Pedras Altas e depois em Porto Alegre destacando, também, Oswaldo Aranha e Flores da Cunha.

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O prefeito Márcio Amaral lembrou os homens, que ali naquele local, lutaram pela nossa paz, a angústia e determinação de cada um deles e fez questão de dizer que as crianças devem conhecer a nossa história, forjada por quem nos antecedeu.

Uma comitiva do CTG Honório Lemes participou do evento com a presença de historiadores e do Vereador Itamar Rodriguez, que representou o Poder Legislativo.

Ainda neste dia 16, será realizado, o Seminário sobre o Centenário da Revolução de 1923, no salão de atos da URCAMP. Com a presença da professora Paula Vaz Ribeiro, presidente do Sindicato Histórico e Geográfico de Alegrete Thiago Vaucher e palestra com o professor Rodrigo Dal Forno.

Saiba um pouco sobre a história

No dia 19 de junho em meio a Revolução de 1923 houve um combate na ponte Borges de Medeiros, de um lado o Flores da Cunha e Oswaldo Aranha e seus comandados e do outro Honório Lemes e Batista Luzardo. Alusivo ao Centenário dessa Revolução e ao combate que ocorreu em Alegrete , informa o historiador Thiago Vaucher acontecem as homenagens. Alegrete ficou sob a administração do governo do Estado que era comandado a Borges de Medeiros e aqui sob as lideranças locais de Oswaldo Aranha e Flores da Cunha. -Nos éramos uma cidade opositora, maragata e a partir dessa vitória na  Revolução, no combate da ponte, passamos a ficar ao lado dos que estavam no comando do RS, informa.

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As forças libertadoras e maragatas lideradas por Honório Lemes obrigaram as forças borgistas e as autoridades de Alegrete, ligadas ao Borges de Medeiros que era o presidente do Rio Grande do Sul, na época o que hoje chamamos de governador, e antes era de Presidente. Então Flores da Cunha e Oswaldo Aranha aliados de Borges de Medeiros em combate contra Honório Lemes, na Ponte do Ibirapuitã, o venceram e devolveram a paz e a administração municipal aos governantes aliados de Borges de Medeiros, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha.

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