Ciclista paranaense cruza por Alegrete incentivando a doação de medula óssea

Faça algo extraordinário, seja doador de medula óssea. Essa é a frase da bandeira que o cicloviajante Marcelo Vieira, apontou na BR-290 na última quinta-feira (15), quando chegou na 3ª Capital Farroupilha.

O curitibano Marcelo Vieira, 51 anos, policial militar está realizando uma viagem com recursos próprios e não tem carro de apoio durante o percurso.

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Entretanto, contará com a ajuda de amigos e simpatizantes que, através do contato pelas redes sociais, dispõem-se a conceder um local para os pernoites do ciclista durante a viagem. E assim foi, o aventureiro chegou na quarta-feira em Uruguaiana, vindo de ônibus desde o Paraná, agora a missão é subir a 290 até a cidade de Tramandaí.

A cicloviagem será no período de 16 a 21 de dezembro de 2022. A jornada iniciou na quinta logo cedo em Uruguaiana, Pedalando para Vida, no Dia 1 fez uma quilometragem de 142 Km. A diferença dos 2 km, foi porque não entrou na cidade, foi acolhido pelo proprietário da Chácara Nativa Thiago de Paulo, que ofereceu pernoite e alimentação ao ciclista.

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“Como está escrito no livro de Efésios no capítulo 3, Deus nos concede muito mais do que pedimos ou pensamos.
Ontem cheguei em Uruguaiana e não tinha onde dormir e o Geraldo, de Porto Alegre, comentou com seu amigo Thelmo Cagnelutti, e ele me abençoou com uma estadia num ótimo hotel. Hoje não sabia onde passaria a noite e ao acaso me trouxe ao Camping Sítio Mata Nativa, onde fui muito bem recebido pelo Thiago e sua família, o qual ao saber da nossa campanha me isentou da estadia e jantar. Hoje foi um dia muito desgastante, muito calor, entre Uruguaiana e Alegrete há um deserto verde, são praticamente 100 kms sem postos de combustíveis, restaurantes, qualquer tipo de comércio e poucas residências. Mesmo assim, não fiquei sem água e comida.

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Deus supriu tudo que precisava. Estava tão quente que tomei mais de 6 litros de água.
A rodovia BR 290 não está bem pavimentada, e o acostamento a maior parte está horrível, mas não tive problemas no deslocamento.
Foram mais de 10 horas efetivamente pedalando, houve muito desgaste físico, mas graças a Deus, consegui.

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Amanhã sigo para São Gabriel, é para haver mais comércios na rodovia.
Abraço a todos, e quero compartilhar mais uma vez com vocês: É possível! Pois enquanto há vida, há esperança. As vezes a vitória está nos rodeando, aguardando apenas que despertemos e venhamos buscá-la. Faça algo extraordinário, seja doador de medula óssea”, essa foi a mensagem do ciclista em Alegrete.

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Na sexta-feira (16), logo vcedo ele partiu, deixando a Chácara Nativa, do agora amigo Thiago que acompanha as pedaladas do aventureiro.

No dia Dia 2, foram mais 106,4 km para chegar em São Gabriel, muito vento contra cobraram mais desgantes horas de viagem. Marcelo pedalou durante 9 horas e 20 minutos.

Neste sábado o Dia 3, prevê 112 Km, chegando em Cachoeira do Sul. A programação segue com as etapas:
Dia 4 – 92 Km – Pantano Grande
Dia 5 – 125 Km – Porto Alegre
Dia 6 – 125 Km – Tramandaí

Percorrendo o Rio Grande do Sul de oeste ao leste, pedalando aproximadamente 800 quilômetros de bicicleta em 6 dias, saindo de Uruguaiana e passando por Alegrete, São Gabriel, Porto Alegre até chegar em Tramandaí.

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A campanha “Pedalando para Vida” pretende demonstrar que o esforço de pedalar da fronteira com a Argentina até o litoral atravessando o Rio Grande do Sul, em nada se compara ao ato de uma pessoa tornar-se doadora de medula óssea, pois salvar uma vida é algo extraordinário.

Em janeiro de 2021 a campanha Pedalando para Vida, também passou pelo Rio Grande do Sul, quando o ciclista saiu de Curitiba e foi até o Chuí, pedalando 1.400 kms. Passando por Torres, Porto Alegre, Camaquã, Pelotas até chegar ao extremo sul do Brasil.

Além de empunhar a bandeira da doação de medula óssea, esclarecendo dúvidas sobre o procedimento e divulgar a necessidade para trazer novos doadores. Pois no Brasil há mais de 850 pacientes na fila para o transplante, pois devido a grande dificuldade de encontrar uma pessoa compatível, sendo que a proporção é de 1 para 100.000. Assim, usando a bicicleta como um instrumento para trazer a atenção da mídia para este tema.

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O ciclista também procura divulgar durante suas férias anuais a Lei Nº 11.930/2009 conhecida como Lei Pietro, a qual institui a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, que é realizada anualmente, de 14 a 21 de dezembro. Onde são desenvolvidas atividades de esclarecimento e incentivo à captação de novos doadores.

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