
Um ousado projeto de construir camarotes na avenida Inácio Campo de Menezes, trouxe para cidade expectativa de uma obra que serviria para outras atividades da comunidade. Em junho do ano passado, o presidente Gilson Vaucher, anunciou que 250 mil reais já estavam garantidos, este valor seria correspondente a 100 mil do Deputado Federal Afonso Motta e mais 150 mil via emenda do Deputado Federal Henrique Fontana. Um mês depois, o projeto de como seria montada a estrutura foi apresentado na Câmara de Vereadores de Alegrete.
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A Assercal mobilizou escolas e reuniu forças do carnaval. Inicialmente previsto para ocorrer fora da época, nos dias 4 e 5 de março, não foi possível devido a obra não estar finalizada.
Denúncia
Uma denúncia feita pelo engenheiro Vicente Aquino à Câmara, de que havia problemas estruturais na obra, levou uma comissão de vereadores a pedirem o adiamento por 10 dias para realização do evento. No Ministério Público, o radialista e repórter Dariano Moraes, ingressou com uma ação, diante dos problemas, inclusive alertando para risco de acidentes, se a construção dos camarotes fosse concretizada da forma como vinha sendo feita a edificação da obra.
O MP através da Promotoria de Justiça Especializada, destacou em nota que vinha acompanhando todas ocorrências relativa à obra e fiscalizando. Engenheiros técnicos do MP estiveram na avenida e não caracterizaram omissão da prefeitura sobre as obras promovidas pela Assercal. Profissionais do CREA estiveram no canteiro de obras, juntamente com o prefeito Márcio Fonseca do Amaral, no dia 2, e confirmaeam que não havia irregularidades.
Um dia antes da data prevista para ocorrer a primeira noite de desfile, o evento foi adiado por razões diversas que incluíram até situação climática.
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Obra
A concepção do projeto dos camarotes foi desenvolvida pelo arquiteto Carlos Budel, a partir do conceito original do empresário Gilson Vaucher e desenho de Pery Anahaia.
A construção de 143 módulos teve um aporte financeiro inicial de R$ 700 mil de recursos livres dos cofres públicos e R$ 250 mil entre emendas parlamentares dos deputados Henrique Fontana e Afonso Mota e recentemente a prefeitura foi autorizada pela câmara a injetar mais R$ 350 mil na obra.
Na quarta-feira (8), a reportagem do PAT esteve na Avenida Inácio Campos de Menezes, e verificou que a obra dos camarotes estão paralisadas. Não existe nenhuma placa informando a construção da obra, nem tão pouco o nome da empreiteira que assumiu o canteiro. Entramos em contato com o ex-presidente da Assercal Gilson, e não obtivemos resposta.





Informações, não oficiais pontuam que o custo da obra seria de um milhão e meio.
O presidente da escola de samba Nós Os Ritmistas e integrante da comissão que responde pela Assercal, Rafael Faraco, disse que está tomando pé da situação toda.
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O que diz a Comissão Pró-Assercal:
Em contato com o carnavalesco Rafael Faraco, ele salienta que a comissão está buscando parceiros que viabilizem a construção dos camarotes, e realizando sucessivas reuniões a cada momento. Nesta quinta-feira (9), deverão ocorrer definições importantes. No momento, reiterou que não tem nada a declarar.
“Estamos fazendo de tudo para realização do evento, aguardando alguns retornos de parcerias, mas em princípio, tudo se encaminha para a realização do carnaval de rua fora de época de Alegrete” comentou o presidente do Pôr do Sol, Marcelo Alves.
O que diz o CREA:
Lulo José Pires Correia- inspetor chefe do CREA em Alegrete, informou que houve fiscalização de profissionais de fora, foi feito o levantamento fotográfico e os dados estão na Câmara Especializada de Engenharia Civil. “Já havia destacado que algumas irregularidades tinham sido apontadas e, numa reunião com a Prefeitura Municipal de Alegrete, todos esses pontos em desacordo foram informados. Na sequência, foram entregues laudos de engenheiros da Prefeitura. Já os engenheiros da Obra, que até o momento, não foram divulgados os nomes, são os responsáveis técnicos(que possuem o RT), desta forma, estes, são os que serão responsabilizados em caso de algum problema”- pontuou.
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Lulo ressaltou que, em momento algum, o CREA foi ou esteve omisso. “Um engenheiro do Ministério Público também realizou um laudo e, assim como a Prefeitura, naquele momento, estava com parecer positivo”- citou.
Portanto, os engenheiros da Prefeitura e do MP não têm responsabilidade alguma sobre a obra.





O que diz a Câmara:
Em contato com o presidente, Luciano Belmonte, ele argumentou que a Câmara tem por dever fiscalizar o valor investido por meio da prestação de contas que iria acontecer posterior ao evento.
“No dia da queda do módulo, foi a primeira vez em que a Câmara recebeu uma denúncia e, imediatamente, CIDBES, compareceu in loco”- disse Belmonte.
A denúncia à Presidência do Poder Legislativo de que havia problemas na obra e de falta de EPIs aos trabalhadores que atuavam na obra dos camarotes levou a comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento e Bem Estar Social à avenida do samba que posteriormente, em documento à Assercal por prudência e cautela, solicitou o adiamento do Carnaval por 10 dias.
“Não somos engenheiros, não há como contestar a obra”- disse o Presidente.




O que diz a Prefeitura:
O prefeito Márcio Amaral encontrava-se em viagem na quarta-feira, por isso não pode atender a reportagem, mas hoje deverá se manifestar sobre o tema.
O que diz o Ministério Público:
A resposta foi de que o levantamento técnico está em análise e a situação está sendo acompanhada e avaliada para determinar que medidas serão tomadas.
Quem fiscaliza o uso dessa verba pública?? Mais de um milhão de reais pra fazer essa estrutura TOSCA, mal feita,torta,… O ministério público deveria investigar isso,o uso desse dinheiro,que é nosso!!! É mto dinheiro pra uma porcaria dessa….mas na republiqueta das bananas …
Carnaval atrasado demais.
O certo é deixar pro ano q vem