Jovem denuncia companheiro por relacionamento abusivo e exposição de vídeos com cenas de sexo

Uma jovem alegretense de 26 anos teve sua vida exposta e por esse motivo entrou em contato com o PAT, onde denunciou um relacionamento abusivo, no qual foi agredida fisicamente e violentada psicologicamente por 10 meses.

Delegacia de Polícia
Delegacia de Polícia

A vítima, relatou como ocorreu a história buscando conscientizar a sociedade sobre a gravidade da violência doméstica e oferecer apoio a outras mulheres que podem estar passando por situações semelhantes.

De acordo com sua descrição, o autor das agressões é seu ex-namorado de 37 anos. A jovem revelou que era obrigada a manter relações sexuais enquanto ele gravava, além disso, era pressionada a atender chamadas de vídeo para prestar “contas” de suas ações. Ao decidir dar um fim ao relacionamento abusivo, o agressor divulgou os vídeos íntimos em diversas redes sociais, a expondo ao ridículo e causando danos psicológicos e emocionais profundos.

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“Por muitas vezes, as pessoas que me conhecem perceberam que eu tinha que atender chamadas de vídeo no momento em que ele ligava, pois tinha que dar satisfação de tudo que estava fazendo”, relata a vítima. “Ao decidir colocar um ponto final, ele distribuiu todos os vídeos que fez ao longo do período em várias redes. Me senti humilhada, exposta e abalada emocionalmente. Minha família, meu trabalho e o julgamento, tudo isso numa versão que as pessoas não sabem, mas a maioria acabando julgando.”

Em uma das falas, a jovem enfatiza a palavra “coragem” como algo que a define no momento. Ela nunca imaginou estar vivendo essa situação e experimentar pessoalmente a violência que costumava observar de longe. Sentindo-se triste com o cenário, ela está determinada a contar sua história inúmeras vezes, para lutar não apenas por si mesma, mas também por todas as mulheres que sofreram e ainda sofrem diversos tipos de violência doméstica.

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Apesar de perceber que a busca por justiça pode ser demorada, a vítima não considera desistir como uma opção válida. Ela acredita que as pessoas que cometem crimes desse tipo devem ser responsabilizadas e presas. A jovem expressa sua vergonha, medo e sensação de exposição de seu corpo com o objetivo de entretenimento, bem como o impacto negativo em seu estado psicológico. No entanto, essas circunstâncias não abateram nem a enfraqueceram; pelo contrário, deram a ela a coragem necessária para enfrentar a situação de cabeça erguida.

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“Estou na luta pela justiça e não vou desistir”, conclui a jovem, demonstrando sua persistência em buscar a punição adequada ao agressor e inspirar outras mulheres a enfrentarem suas próprias batalhas contra a violência doméstica. A exposição dessa história serve como mais um exemplo de que é fundamental apoiar e proteger as vítimas de violência doméstica, bem como combater ativamente a cultura de abuso e impunidade.

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