Madrugadas de agressões e desmedida liberdade a jovens e adolescentes; veja o vídeo

Em alguns momentos, sair na noite é se deparar com muitos jovens, adolescentes que estão conhecendo ou desbravando a "liberdade" de um novo "mundo" para eles.

Entretanto, é visível que, cada vez mais cedo eles estão consumindo produtos ilícitos, como cigarros, drogas e bebidas com álcool. Algo que também pode ser verificado junto aos atendimentos do Samu Mental, diante da grande demanda.

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Em muitos registros feitos por outros adolescentes, meninas entram em vias de fato. Não existe nem ao menos um certo receio, pois em alguns casos, os vídeos são realizados em locais públicos, em plena luz do dia e na região central.

O último caso de registro, por intermédio de vídeo feito de jovens brigando, foi neste final de semana na rua Tamandaré, Centro. Na filmagem é possível ver uma menina em cima de outra que está no chão e algumas pessoas nas imediações, todos adolescentes, que observam. Somente alguns minutos depois de muitos socos, alguém chega para enfim, retirar a agressora de cima da vítima que permanece no chão e, até a conclusão do vídeo, não havia ninguém perto para auxiliá-la.

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As pessoas que enviaram os vídeos ao PAT, destacam que sair à noite em Alegrete, dependendo do horário e local, cada vez mais se percebe a presença de menores sem nenhum responsável. Uma das mulheres que falou com o PAT, citou a madrugada que estava em um evento e percebeu que dois homens já adultos estavam próximos de duas meninas que, segundo ela, não deveriam ter mais de 14 anos. “Eu me aproximei e disse que iria chamar a polícia. Eles imediatamente saíram do local. Mesmo assim, fui xingada pelas menores. Naquela madrugada, eu não tinha conhecimento, ainda, de que órgão acionar, se deveria ligar para o Conselho Tutelar. Mesmo assim, fiquei de olho e iria acionar a BM se alguém mais fosse ao encontro das meninas”- comentou.

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Na maioria dos casos, a Brigada Militar não é acionada e, em todos que as guarnições são comunicadas os menores são encaminhados à Delegacia de Polícia onde o Conselho Tutelar é acionado e os responsáveis legais.

Já o Conselho Tutelar destaca que é um órgão que realiza ações de prevenção e orientação, além de agir em questões de denúncias, porém, não é atribuição dos conselheiros a fiscalização. Os conselheiros atuam para garantir que as crianças e adolescentes tenham todos os seus direitos respeitados.

De acordo com profissionais na área da saúde, principalmente, mental – cabe aos pais impor os limites dos filhos e assegurar que eles estejam sempre sob a responsabilidade de uma pessoa capaz, ou seja, maior de idade.

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“Muitas crianças e adolescentes estão adoecidos por falta da presença dos pais, falta de ensinamentos congruentes com a sociedade, falta de compreensão do que é certo e do que é errado, falta de respeito às pessoas de forma geral… E falta muita coisa para que eles possam crescer saudáveis, ao invés de apenas crescerem em tamanho e idade, cercados por um mundo ilusório, tal como vivenciamos atualmente.

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Quando os pais deixam de educar os filhos, diretamente, com responsabilidade, deixam a porta aberta para que eles cresçam à revelia, expostos aos riscos que o mundo traz até mesmo dentro das próprias casas”- explicam os especialistas.

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