Como não poderia ser diferente, um ano difícil também na produção da fruta. A escassez da chuva quase estragou a colheita. Expositor há mais de 20 anos, Alziro Mafra, 67 anos, é quem coordenada a banca dos Irmãos Mafra. A fruta plantada no Passo Novo pelos irmãos Carlos Justino e Miro Mafra, é oferecida entre R$ 10 e R$ 25.
“Temos pouca melancia, mas de boa qualidade. A seca nos judiou um pouco” resigna-se seu Alziro, entre uma venda e outra. O sol forte, num calor de 40ºC, não afugenta a clientela que quer garantir a fruta fresquinha na ceia de Ano Novo.
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A banca dos irmãos Mafra é polivalente, foram os primeiros a acampar na avenida e ainda oferece moganga, abóbora, nozes, mel puro, moranguinha e abóbora gringa. O atendimento garante ele, é 24 horas.
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A poucos metros dali, outra banca repleta de melancia e outras variedades de frutas da estação. Pela primeira vez no espaço, a produção da agropecuária Triunfo do Passo Novo. O produtor Carlos Roberto de Almeida também trouxe o melhor da sua produção de melancias. O valor oscila entre dez reais e R$ 20.
“Qualidade que dá gosto”, dispara o vendedor Roderson Garcia. É ele quem garante frutas selecionadas e produtos orgânicos. Ele diz à reportagem que toda produção é feita respeitando o meio ambiente.
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Na banca é possível encontrar melão, abóbora, moganga tudo a preço promocional. Garcia pede que a comunidade valorize o produtor rural. “Cada compra do produtor rural o dinheiro fica aqui e ajuda todo mundo”, explica o vendedor dê olho no cliente que se aproxima da banca.
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Prestes a completar sete dias de vendas, a banca do Sabino traz melancias produzidas no 4º Subdistrito do Vasco Alves e na localidade do Jacaquá. O produtor Peri Sabino é experiente, comercializa há 10 anos e garante qualidade nos produtos.
Os preços são especiais garante ele, sem revelar a média de preço. Expostas em pallets, a fruta chegou nas primeiras horas do último dia do ano. Além de melancias de tamanhos variados é possível adquirir mogangas, abóboras variadas e melão na banca do Sabino.
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O horário quem faz é o cliente, comenta Perri, que sentado em uma cadeira conta o dinheiro das vendas da parte da manhã. “Querendo uma melancia boa e barata é só chegar, garantimos o melhor preço da cidade”, propagandeia o produtor.
A reportagem visitou o local logo na primeira hora da tarde de sexta-feira (31), o movimento ainda engatinhava. Considerado normal pelos produtores. A tendência é que assim que o sol perder força as vendas voltem a crescer, assim como tem sido desde o Natal.