
Ultimamente várias tentativas de golpes estão sendo registradas na Delegacia de Polícia de Alegrete, entre elas a venda de veículos por intermédio do facebook e outras plataformas que disponibilizam sistemas de compra e venda.
Por que o prédio da nossa Estação Férrea não pode ficar assim?
Os golpes estão ocorrendo pela internet há anos e cada vez mais os estelionatários têm aprimorado suas técnicas para abordar vítimas.
Apesar de ambientes de vendas online 100% seguros, é possível que alguém de má índole ofereça serviços que não possui, afim de extorquir quem está tentando fazer um negócio.
O altruísmo assim é raro, mas existe
Neste caso, os registros na DP descrevem que o golpista se aproveita do processo de compra e venda do veículo selecionando uma anúncio de carro seminovo, em ótimo estado e condições, normalmente anunciado por pessoa física.
A história é criada em torno de um terceiro personagem inventado pelo criminoso. Ele diz ao anunciante que uma terceira pessoa (normalmente um parente ou amigo) está em dívida com ele, e que o carro será parte de uma negociação dessa pendência.
Ele negocia o valor do carro e pede ao anunciante sigilo absoluto sobre o valor combinado, dizendo que irá tratar sobre isso direto com esse “amigo devedor” – dando a entender que irá aumentar o valor do carro para o terceiro e pegar uma parte para quitar a dívida, dando ao vendedor o valor combinado na negociação.
A gratidão nos faz melhores, mesmo quando a causa é usual
Nesse momento, o golpista usa as informações e fotos do carro para criar um anúncio falso, com valor abaixo do anunciado pelo vendedor real e até mesmo do mercado.
Com o anúncio falso no ar e um valor muito inferior à média, muitos compradores se interessam pelo carro e passam a pedir informações para fechar negócio.
Como o criminoso sabe que poucas pessoas fechariam negócio sem ver o carro presencialmente, ele marca um encontro entre o vendedor real e o interessado, apresentando o vendedor real como um amigo que irá apresentar o carro e o interessado como esse parente ou amigo que está negociando uma dívida com ele.
O golpe é concluído quando o interessado no carro faz a transferência do valor para a conta do golpista e, depois de um tempo, percebe que o falso vendedor desaparece sem esclarecimentos.