
Diana, ainda abalada, não consegue articular completamente a tragédia que se abateu sobre seu fiel companheiro, Falcão. Ela clama por justiça diante do ato sem coração perpetrado por um jovem de 16 anos. “Não podemos permitir que esse tipo de violência, especialmente vinda de um menor, seja esquecido. Foi algo terrível”, lamenta.
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Diana, moradora do bairro Nossa Senhora Aparecida, há aproximadamente oito meses, trouxe Falcão consigo quando se mudou do Passo Novo. O cão era não apenas um animal de estimação, mas também um amigo leal dos filhos, convivendo pacificamente com outros animais. No entanto, devido a ameaças dos vizinhos, ela decidiu levá-lo para a chácara de uma amiga no Caverá.
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Foi lá, na madrugada do dia 17, que a tragédia ocorreu. Um adolescente de 16 anos, incomodado pelo simples fato de Falcão estar atrás de sua cadela no cio, resolveu agir de forma brutal e covarde. Com um golpe de machado, ele ceifou a vida do animal, deixando a família em desespero. “Não há palavras para descrever a crueldade desse ato. Até hoje, eu choro pela forma como ele morreu. O golpe “partiu o cão ao meio”, quebrando inclusive a coluna, num ato de extrema maldade”, relata a doméstica, visivelmente abalada.
Determinada a buscar justiça para Falcão, Diana promete lutar incansavelmente pelo caso. A idade do agressor não a faz vacilar em sua busca por punição. “Mesmo sendo menor, nada justifica tirar a vida de um cachorro de maneira tão cruel e covarde”, afirma. Ela planeja organizar uma caminhada junto a protetores de animais, com o objetivo de conscientizar a comunidade sobre este incidente e outras formas de violência contra os animais que infelizmente, não têm meios de se defender contra humanos de índole tão perversa.