

O físico Gervásio Annes Degrazia, um dos mais experientes no tema, comenta que a Amazônia tem influência no clima, porque provoca os rios aéreos que vêm na forma de água e provocam chuvas no Sul, por exemplo, Quanto às mudanças do clima, atribui às atividades humanas, queima de petróleo, poluição do ar, aviões. Ele diz que a atmosfera está aquecida com a energia térmica (calor) que se transforma em energia mecânica (massas de ar). Para mitigar isso, deveríamos ter menos carros rodando, andar menos de avião, andar mais a pé, de bicicleta e plantar mais árvores, cita.

A professora do Departamento de Física da UFSM, Débora Roberti, explica que o efeito estufa é o que mantém o planeta, mantém a vida. Porém, o excesso de gases como CO2, metano e óxido nitroso está causando desequilíbrio e o aumento da temperatura. O aumento de uso do solo (terra arada) e a falta de cobertura vegetal contribui para isso e aumenta a temperatura na atmosfera, o que contribui para os eventos extremos. É necessário sempre deixar uma cobertura vegetal no solo, diz a física.

O professor Cléo Quaresma do IFPA – Norte do Brasil, estuda os downdrafts, os fortes movimentos descendentes de ar oriundos das chuvas. Ele explica que são fortes rajadas que chegam e tiram uma grande quantidade de partículas do solo para atmosfera. Isso, junto com a queima de combustível fóssil e termoelétricas, ajudam no aquecimento do clima. Porém, lembra que o Brasil ainda não emite a quantidade de gases de efeito estufa como a China e os Estados Unidos. Quanto à Floreta Amazônica, fala que serve para fixar o CO2, mas que quanto mais queimadas fizerem isso vai poluindo e aquecendo o clima.
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O evento, que reúne grandes cientistas brasileiros e de outros países, tem apoio institucional da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, da Fundação de Amparo a Pesquisa do RS e do The China-Brazil Joint Laboratory for Space Weather.
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O evento científico que reúne pesquisadores para discutir avanços e desafios da compreensão dos processos atmosféricos na camada limite planetária, promove colaborações interdisciplinares ao longo de todas as suas edições, salientou o professor da Unipampa, o físico Felipe Denardin.
