Polícia Civil paralisa atividades por dois dias

O atendimento na Delegacia de Polícia de Alegrete, assim como em todas do Rio Grande do Sul nesta terça-feira (8) e quarta-feira (9), estão limitados a casos de flagrantes, homicídios, violência contra criança, adolescentes, idosos e casos da Lei Maria da Penha.

Também não devem ser cumpridos mandados de busca e apreensão e de prisão, nem oitivas, remessas de inquéritos policiais ao Ministério Público, operações policiais, serviços cartorários, entregas de intimações e demais procedimentos de polícia judiciária.

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Os representantes das entidades ressaltaram que a negociação com o Governo em torno da pauta de reivindicações chegou a um impasse, sem o atendimento das principais reivindicações da categoria. Entre esses pontos, destacam-se a reposição salarial, a publicação das Promoções, o resgate da simetria salarial entre os Comissários de Polícia e os Capitães da BM e o apoio do governo ao PL 04/2023, que resgata a Paridade e a Integralidade aos policiais que ingressaram após 2015.

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A determinação da Ugeirm Sindicato é para que os servidores permaneçam nas repartições, restrinjam os atendimentos e não circulem com as viaturas entre às 8h desta terça até às 20h de quarta-feira. Os policiais reivindicam ajustes salariais e abertura de negociação com o governo.

 O movimento, organizado pelo Sindicato dos Escrivães, Inspetores, e Investigadores de Polícia Civil (Ugeirm) vem sendo programado desde julho, quando um documento informado do ato foi entregue ao chefe de Polícia, delegado Fernando Sodré, após deliberação sobre a paralisação, onde ainda foi solicitado ao delegado a intermediação junto ao governo para uma negociação com a categoria. Segundo o presidente do Ugeirm, Isaac Ortiz, o objetivo é chamar atenção da sociedade para a atuação dos policiais.

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Nos quatro anos e meio de governo Eduardo Leite, os policiais dizem que foram completamente desrespeitados:
Um ano e meio sem Promoções;
Reajuste salarial zero;
Confisco de salário com a reforma do IPE;
Quebra da equiparação salarial entre os Comissários de Polícia e os Capitães da BM;
A base do Governo tentando barrar a tramitação do PL da Paridade e da Integralidade na CCJ.

Mesmo assim, a categoria alega que ajudou a reduzir, de forma contundente, a violência no estado:
Queda de 17,2% no número de latrocínios;
Queda de 32,2% no número de feminicídios;
Queda de 10% dos roubos de carros.

Até o momento desta postagem o Governo do RS não havia se manifestado sobre a paralisação dos policiais civis.
✔️Queda de 14,7% dos roubos no transporte coletivo;
✔️Queda de 17,9% dos roubos no Campo.

📢 Esse quadro criado pelo governo Eduardo Leite não deixa outra alternativa aos Policiais Civis, que não seja radicalizar a mobilização, com uma paralisação de 48 horas nos dias 8 e 9 de agosto.

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