Alegrete rememora 100 anos do combate da ponte na Revolução de 23

Em setembro próximo terá a encenação deste combante junto à Ponte Borges de Medeiros

Aqui houve uma dos combates, em que homens a cavalo lutaram pela unidade e paz no Estado. A ponte que mais tarde foi batizada de Borges de Medeiros é o local onde houve esta luta. Este ano, o evento histórico será reverenciado em grande estilo. A programação começou na última sexta-feira(16), com a entrega de um totem e uma placa que marcam esta data histórica.

Em janeiro daquele ano, informa o historiador Thiago Vaucher, Borges de Medeiros foi eleito pela quinta vez para a presidência do Rio Grande do Sul. Em fevereiro a oposição insatisfeita com o resultado do pleito fez eclodir mais uma guerra civil em solo Rio-grandense. Esta guerra foi entre os membros do Partido Republicano Rio-grandense que receberam o apelido na época pejorativo de Chimangos, contra os membros do Partido Federalista alguns dissidentes do partido Republicano e alguns Maragatos.

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No dia 19 de junho, em meio a Revolução de 1923, houve um combate na ponte Borges de Medeiros em Alegrete. De um lado, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha e seus comandados e do outro Honório Lemes e Batista Luzardo, informou o historiador Thiago Vaucher. Alusivo ao Centenário dessa Revolução e ao combate que ocorreu no Município, acontecem as homenagens.

As forças libertadoras e maragatas lideradas por Honório Lemes obrigaram as forças borgistas e as autoridades de Alegrete ligadas ao Borges de Medeiros, que era o presidente do Rio Grande do Sul na época, o que hoje chamamos de governador era chamado de Presidente. Então, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha aliados de Borges de Medeiros em combate contra Honório Lemes na Ponte do Ibirapuitã o venceram e devolveram a paz e a administração municipal aos governantes aliados de Borges de Medeiros, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha, resumiu Vaucher.

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Autoridades civis e militares, junto ao totem que rememora os 100 anos da Revolução de 23

Então Flores da Cunha e Oswaldo Aranha aliados de Borges de Medeiros, em combate contra Honório Lemes, na Ponte do Ibirapuitã, o venceram e devolveram a paz e a administração municipal aos governantes aliados a Medeiros, Flores da Cunha e Oswaldo Aranha.

Na batalha da ponte, na Revolução de 1923, lembrou o presidente do Instituto Histórico do RS, Miguel do Espírito Santo 56 homens tombaram em combate e outros tantos ficaram feridos, para mais tarde a paz chegar ao Estado em Pedras Altas.

“A liberdade não se implora de joelhos”, bradou o Secretário de Educação e Cultura Rui Medeiros, lembrando a frase de Honório Lemes. O combate da ponte, sem dúvida, marca a história de Alegrete e contribui para a paz no Estado e em nosso Município, atesta. Em setembro a Divisão de Cultura da SECEL já organiza a encenação histórica deste evento histórico, junto à ponte, para que a nossa comunidade e, principalmente, os mais jovens conhecem a nossa história, destacou.

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