Em somente dois meses deste ano não ocorreram assassinatos em Alegrete; muitas mortes foram chocantes

O ano de 2022 registrou até o momento onze crimes contra a vida em Alegrete.  Destes, três foram no mês de julho, sendo que, os meses de fevereiro e agosto não documentaram mortes mediante uso da violência.

Todos impactaram pela frieza em que os autores agiram. Dos crimes, o primeiro, foi um latrocínio. Também ocorreram dois feminicídios e sete homicídios, segundo a polícia.

Cada um chocou pela forma com que as vítimas foram assassinadas. Dos criminosos, até a postagem desta matéria, nove foram presos, entre os que confessaram, os que são suspeitos de participação, os presos em flagrante ou por intermédio de investigação. Sendo assim, três homicídios, ainda estão sem autoria.

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Nos casos em que autores estão presos e confessaram, muitas vezes, os motivos e detalhes assustam pela barbárie, selvageria e desumanidade.

Neste ano, ainda, ocorreu o julgamento de dois dos crimes, sendo o latrocínio e o primeiro feminicídio. Os dois autores, foram condenados e juntos somam mais de 80 anos de prisão em regime fechado.

Acompanhe mais detalhes:

1º) Janeiro (10) – José Carlos Silveira Romeiro – 72 anos  – de acordo com o depoimento do autor confesso, à polícia Civil, a vítima foi morta com um golpe de pá e duas garrafadas na cabeça, além de uma facada no pescoço. O autor, conhecido como Lelé, foi preso em uma ação conjunta entre a BM e a Polícia Civil. Ele já foi julgado e condenado a 52 anos de prisão. O crime, no estabelecimento comercial do idoso, na Avenida Assis Brasil, foi registrado como latrocínio.

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2º) Janeiro(15) – Lucas Siqueira Abi – 28 anos – foi morto a facadas, na região central de Alegrete – o autor, de 43 anos, foi preso em flagrante, com a faca usada no crime, pela Brigada Militar.

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3º) março(16) – Willian Martins Sodré – 33 anos (Xamixunga) – ele foi atingido por no mínimo cinco disparos de arma de fogo. Três projéteis atingiram o peito e dois o abdômen. A vítima estava dentro de casa, no bairro Gamino – ainda sem informações sobre o autoria.

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4º) abril (20) – Neuza Elara Santos da Rosa – 48 anos – a cuidadora de idosos, foi morta pelo ex-companheiro, Roberto Carlos da Fontoura Muller, com 13 facadas, dentro da própria sala. O autor confesso foi preso, em flagrante, pela Brigada Militar. Ele foi a júri e condenado a 30 anos de prisão. O primeiro feminicídio deste ano de 2022, ocorreu no bairro Lara.

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5º) maio (8) – Jorge Luiz Santos Araújo – 53 anos – conhecido como Litro Seco, a vítima foi morta por disparos de arma de fogo, em via pública, próximo à residência – O autor, de 31 anos, preso pela polícia Civil em 22 de junho. O crime foi no bairro Rui Ramos.

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6º) junho (25) – Cristian Machado Pereira – 45 anos – (Vulgo Morango) – ele foi morto com um tiro no peito ao abrir a porta da residência, no bairro Nilo Soares Gonçalves, Zona Leste – O autor, de 22 anos, conhecido como Buda, foi preso em flagrante pela Brigada Militar.

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7º) julho (14) – Geandre Gomes – 27 anos – o jovem foi executado a tiros quando saia de casa, na companhia da mãe, no bairro Progresso. Até o momento, dois suspeitos, de participação no crime, foram presos, preventivamente, pela Polícia Civil.

8º) julho(19) – Nair Terezinha Fernandes Lima – 45 anos – ela foi morta pelo ex-companheiro, Luiz Claudio, que a estrangulou e, na sequência foi até a Delegacia de Polícia e relatou que tinha assassinado a vítima. O autor foi preso em flagrante. O crime ocorreu no bairro Capão do Angico e marcou o segundo feminicídio, deste ano, no Município.

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9º) julho (23) – Arthur Bicca Leães – 21 anos – ele foi executado, dentro do próprio carro, em frente a sua residência, próxima à entrada do bairro Vila Grande – ainda sem informações sobre autoria. Um carro, que tudo indica tenha sido utilizado pelos criminosos foi incendiado na mesma noite, e abandonado na BR 290, em Alegrete.

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10º) setembro (11) – Eduarda de Castro Cardoso – 20 anos – ela foi morta com um tiro nas costas, em via pública, no bairro Saint Pastous – um suspeito foi preso pela Brigada Militar e liberado, após ocorrência na Delegacia de Polícia.

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11°) setembro (19) – Jeferson Saldanha Bianchini – de 28 anos – ele foi morto com um tiro ao invadir uma residência, na região central de Alegrete. O proprietário agiu em legítima defesa após ter feito algumas advertências ao indivíduo. O registro foi realizado pela Brigada Militar e Polícia Civil. A arma estava regular.

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O setor de investigação da Polícia Civil, mantém, o trabalho de oitivas entre outras demandas para as resoluções de crimes que ainda estão sem autoria ou não há indiciados.

Já as tentativas de homicídios e feminicídios, juntas, somam mais de 15 registros nestes nove meses.

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